me mostre o mal
que assim lhe constrói
consciência
de más intuições
mesmo as cinzas
mascaram quem te despreza
mazelas de zelo
suprindo o que tardia

medite com incenso de florestas queimadas
foque no agora e o agora é uma bosta
medite sobre o sangue de indígenas mortos
foque no agora e o agora é uma bosta
burgueses vestindo fantasia de adrasto
foque no agora e o agora é uma bosta
foque no agora e o agora é uma bosta
empunhe tua faca e rasgue teu ventre

astenia
inibe o que sustenta
migalhas em vincos
mitigam o fel da paz

o meu consumo de ti
os nomes dados ao pai
tu não refiras a mim
mas cedo paz como tal

medite com incenso de florestas queimadas
foque no agora e o agora é uma bosta
medite sobre o sangue de indígenas mortos
foque no agora e o agora é uma bosta
aos burgueses vestindo fantasia de adrasto
foque no agora e o agora é uma bosta
foque no agora e o agora é uma bosta
empunhe tua faca e rasgue teu ventre

eu saciei
sede de ser
desconectado
a viés de sorte
contra humanos
um processo de morte
burocratizado

calibrando a fluidez
de uma circulação apartada
sancionando a solidez
de uma legislação contingente

na ponta de uma lança

se a tu não te apraz exercitar
te atira ao lago geraseno
se espera pela voz de outro mundo
te atira ao lago geraseno

te retira aos porcos como escolha concedida
por um salvador branco surrupiando na surdina
velhos ricos decidem quem que morre no final
e nunca serão vistos como quem nos façam mal
enrustidos ditirambos de mais de mil chacinas
e de uma hipostasia de um sadismo exigente
de uma universal dominação subjacente

medite com incenso de florestas queimadas
foque no agora e o agora é uma bosta
medite sobre o sangue de indígenas mortos
foque no agora e o agora é uma bosta
aos burgueses vestindo fantasia de adrasto
foque no agora e o agora é uma bosta
foque no agora e o agora é uma bosta
empunhe tua faca e rasgue teu ventre

respire pela máscara de um genocida
foque no agora e o agora é uma bosta
conspire sob a pica de um grande facínora
foque no agora e seu agora é uma bosta